De acordo com Donald Trump, pré- candidato à presidência americana pelo partido republicano, o México costuma enviar cidadãos de segunda classe aos Estados Unidos, o que, segundo ele, é prejudicial ao país. Masa pelo jeito essa opinião do bilionário americano, não é compartilhada pelos integrantes da Academia do Oscar, afinal, nos últimos 03 anos o troféu de melhor direção, um dos prêmios mais importantes da cerimônia, ficou justamente com diretores do vizinho mais pobre.

Em 2014, o representante da terra dos astecas a faturar o prêmio, foi Alfonso Cuarón, pelo longa Gravidade. E neste domingo, Alejandro González Iñárritu confirmou seu favoritismo por seu trabalho em “O Regresso”e conquistou seu segundo Oscar consecutivo de melhor diretor – algo que só havia acontecido outras duas vezes na história da premiação. Em 2015 Iñarritu levou o prêmio por Birdman (A inesperada virtude da ignorância.
Nascido na cidade do México em 1963, começou sua carreira como locutor de uma emissora de rock rádio na capital mexicana. Em 1988, se tornou diretor da mesma emissora. Em 1990 dirige o setor publicitário da Televisa, maior rede de televisão do México e um ano depois funda sua própria empresa de produção de cinema: a Zeta Films.

Em 1992 chega aos Estados Unidos para estudar direção de cinema. Em 2006 recebe sua primeira indicação a melhor filme no Oscar por “Babel” que contava com um elenco de peso com atores como Brad Pitt, Cate Blanchett, Gael García Bernal entre outros. “Babel” faz parte de uma trilogia que ainda tem “21 gramas” (2003) e “Amores brutos” (2000), seu primeiro longa feito em parceria com o roteirista Guillermo Arriaga. Outro destaque de sua carreira é “Biutiful” (2010), protagonizado por Javier Bardem.
Pelo talento que já demostrou ter Iñarritu vai continuar se fazendo presente em muitas outras premiações importantes como o Oscar, para desgosto de Trump e seus seguidores…
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