Que o brasileiro é fã do futebol argentino, não é segredo pra ninguém. As torcidas dos clubes do nosso vizinho, conhecidas pela paixão, são inspirações pra muitos clubes brazucas, além dos muitos craques que encantam e impõem respeito. E essa admiração é levada mais a sério do que a gente imagina, como reflete o último levantamento do IBGE com os nomes de registro dos brasileiros divulgado nesta quarta dia 27. Com o Censo Demográfico 2010 como base, o instituto mapeou 130.348 nomes diferentes no país, identificando os mais comuns e organizando pelo crescimento década a década. Ídolos do futebol costumam ser inspirações pra muitos pais na hora de batizar seus herdeiros. Nos anos 90, por exemplo, houve um boom de Romários, motivado pela conquista do Tetra em 1994.

Já na década de 2000, quem ganhou muito destaque foi um grande ídolo do clube mais popular da Argentina, o Boca Juniors. Na primeira década do século foram registrados mais de 14 mil “Riquelmes” no Brasil. Como explicar tanta popularidade se o jogador não foi herói de nenhum clube brasileiro? A resposta é simples, foi justamente por ser o carrasco de várias equipes brasileiras na Libertadores, maior competição do continente, que o atleta cativou milhares de torcedores no Brasil. Ele foi o algoz de Palmeiras e Grêmio em finais do torneio, só por citar 02 exemplos. O que faz a alegria de qualquer rival. Rs
O curioso é que “Riquelme” nem é o primeiro nome do jogador, é um dos sobrenomes. Seu nome completo é “Juan Jomán Riquelme”. Mas no Brasil é sempre registrado como o primeiro nome mesmo. E como os pais brasileiros adoram inovar nesse momentos, os “Riquelmes” brasileiros são registrados com K também. Segundo o IBGE, Riquelme foi o 2º nome masculino com o maior crescimento nos anos 2000, quando ele estava no auge no Boca, com alta de 6.894% em relação aos anos 90 – atrás somente da variável Rikelme, que subiu 10.057%. Como você notou, “Riquelme” só perde pra ele mesmo na preferência dos brasileiros.
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