Com a eliminação do Brasil, nessa sexta-feira, diante da Bélgica pelas quartas de final, a Copa ficou sem nenhum representante latino. Que me desculpem os europeus, inventores do futebol, mas o Mundial da Rússia perdeu muito ao virar uma EuroCopa. Talvez o momento deles seja melhor mesmo: são mais altos, são mais fortes, tem mais dinheiro, são mais organizados, mas não tem nossa alegria. Se no século 19, lá na terra da Rainha, foi criado o esporte que tempos depois se tornaria umas das maiores atrações do planeta, foi por aqui pela América, em especial pela do Sul, que o futebol foi criando áureas de paixão e ganhando cores de alegria. Ninguém se envolve como a gente: Festejamos e sofremos com a alma e coração.
Por aqui o futebol está longe de ser só mais um esporte, está mais para religião. Nós transformamos o jogo criado pelos ingleses em algo muito maior. O que era pra ser apenas mais uma modalidade cheia de regras, às vezes complicadas, com jogadas violentas, se tornou um verdadeiro espetáculo, graças aos nossos dribles, à nossa gingada, paixão e habilidades natos.

O Mundial da Rússia continua, mas seria muito melhor se ainda houvesse uma seleção de sangue latino no páreo. A emoção colombiana, a garra uruguaia, a farra mexicana, a paixão argentina, a irreverência brasileira com certeza fazem falta.
Esperamos que no Catar tenhamos mais sorte! 😉
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