Quando um brasileiro brilha, o Brasil todo brilha. E nesta semana brilhamos muito: A cantora Anitta chegou ao Top 01 do Spotify – maior plataforma de reproduções de músicas do mundo, se tornado a primeira brasileira a alcançar a marca. Não é de hoje, que nossa musa demostra ter muita ambição e sonhar alto. Este último feito, coroa uma trajetória marcada por talento, inteligência, faro para os negócios, além de muito carisma. O que me deixou mais feliz ainda é saber que o hit “Envolver” é cantado todo em espanhol, o que sem dúvida, ajuda a popularizar o idioma no Brasil e no mundo inteiro. 😀
“Envolver’, que deve estar presente no novo disco da cantora, a ser lançado ainda este ano, também ganhou as redes sociais. No TikTok, um vídeo dela performando a canção em um show viralizou e se transformou em um “desafio” (algo comum na plataforma) reproduzido por milhares de pessoas e chegando até mesmo a celebridades internacionais, como o cantor Justin Bieber. A música está entre as 10 músicas mais escolhidas pelos usuários nos Estados Unidos no Tik Tok.
Neste vídeo do canal do publicitário Tiago Elvis, você vai conhecer as estratégias utilizadas por Anitta para chegar ao topo do mundo
O clipe da canção, dirigido pela própria Anitta e produzido por Harold Jimenez, já tinha mais de 73 milhões de visualizações no YouTube, até esse momento em que escrevo o post. Nas redes sociais, o clima era de Copa do Mundo e, com muitos memes, fãs da cantora fizeram campanha para que todos reproduzissem a música para que o hit alcançasse o primeiro lugar. Até mesmo marcas, como a Motorola, Samsung e Nubank, pegaram carona no assunto ao longo do dia.
Com certeza, Anitta vai continuar sendo assunto por muito tempo e levará o Brasil a voar cada vez mais alto. Vai malandra! 🚀
Fontes: Site Revista Exame e Canal Tiago Elvis – Youtube
Nós brasileiros, que amamos cinema, já estamos acostumados a ver os atores e atrizes latinas serem convidados para fazerem papéis secundários em Hollywood. Mas parece que esse jogo está virando. No início desse mês, tivemos a notícia de que Bruna Marquezini vai ser a primeira brasileira a protagonizar uma produção da DC Comics. A atriz foi confirmada no elenco de Besouro Azul, o novo filme da Warner Bros baseado no não tão conhecido herói da editora. Além dela, a atriz Belissa Escobedo (American Horror Stories) e o ator Harvey Guillén (O Que FazemosNas Sombras) também foram confirmados no elenco.
Marquezine vai viver a personagem Penny, interesse amoroso do herói Jaime Reyes (Xolo Maridueña). Assim, podemos esperar por uma participação bastante expressiva da brasileira em sua estreia em Hollywood. Aliás, a participação de Bruna representa uma tendência da Warner em dar um destaque maior aos artistas latinos. No caso do Besouro Azul, os produtores do longa vão se aproveitar da origem do personagem nos quadrinhos e dar um foco maior na comunidade latina. Assim, da mesma forma que tivemos Shang-Chi sendo o primeiro grande filme de herói protagonizado por atores asiáticos, a DC quer fazer o mesmo com os latinos.
Comunidade latina terá destaque no longa Besouro Azul
Por isso, a adaptação de Besouro Azul é realmente muito acertada. Embora não seja muito conhecido do grande público, a sua encarnação mais recente nos quadrinhos carrega bastante esse lado étnico e cultural. O público latino agradece, afinal era bem chato ver nossos artistas fazerem apenas papéis secundários e muitas vezes marginalizados, como traficantes de drogas por exemplo. Esperamos ver cada vez mais brasileiros e demais latinos brilhando em todas as esferas do cinema mundial…
Click no vídeo abaixo para entender melhor sobre a trajetória da musa brasileira até chegar a esse importante papel e conheça também as origens latinas do super herói Besouro Azul 😉
Fontes: Site Canal Tech e Canal Warner Channel Brasil – Youtube
Se você tem vontade de morar, ou viajar à Espanha como turista, precisa saber que além do espanhol, também chamado de castelhano, você vai ouvir por lá diversas outras línguas e dialetos (não se assuste rs). Historicamente, a Espanha é a união de povos e culturas distintas. Isso se materializa até hoje na multiplicidade e riqueza linguística que se encontra neste país da Península Ibérica.
Um dos principais eventos históricos que influenciaram as línguas dos povos dessa região foi a invasão e ocupação do império romano. Isso fez com que praticamente todos os idiomas na Espanha adquirissem raízes latinas. No entanto, há vários termos provenientes dos árabes, por exemplo, que ocuparam a Península por um bom tempo.
Apesar do espanhol (castelhano) ser compreendido em todo o país, existem outras línguas diferentes que são faladas nas diversas regiões, elas são chamadas de idiomas co-oficiais. Entre elas podemos citar: o catalão, o basco ou euskera e o gallego, que é muito semelhante ao português.
Além desses outros idiomas, ao viajar por esse surpreendente país, podemos escutar alguns dialetos, como o murciano e o canário. Para quem está confuso em relação às diferenças entre idioma e dialeto: Se denomina idioma uma língua de um povo ou nação, ou comum a vários países, que tem gramática e literatura próprias, enquanto os dialetos derivam de uma língua pré-existente.
Nesse vídeo do canal “Fazendo as malas – morar na Espanha, você vai aprender com essa família brasileira sobre a riqueza linguística espanhola. 🇪🇸
Fontes: Blog Conexão Europa e Canal Fazendo as malas – morar na Espanha – Youtube.
A diva brasileira Marília Mendonça, que se foi tão precocemente em novembro do ano passado, deixou um grande legado musical. Inspiração para vários artistas, a cantora tem mais de 100 composições prontas para a gravação, além de parcerias que estavam sendo preparadas para serem lançadas em breve. Um desses projetos estava sendo trabalhado em conjunto com a estrela mexicana Dulce Maria. A canção “Amigos con derechos” seria a primeira cantada oficialmente em espanhol, por Marília, que sonhava em fazer carreira internacional.
Para seguir adiante com o sonho de Marília, a ex-integrante do grupo RBD lançou a música Amigos com Direitos, (em tradução para o português). A canção foi produzida por Stefano Vieni e tem a pegada da sofrência, tão marcante na carreira da brasileira.
A cantora mexicana afirma que não chegou conhecer Marília pessoalmente, mas sentia que ambas tinham uma conexão . “É uma honra para mim que ela tenha cantado pela primeira vez em espanhol nesse meu humilde projeto independente que fiz justamente para resgatar meus sonhos e voltar a Origem“, declarou.
No Instagram, Dulce Maria fez um discurso cheio de amor e carinho: “Amigos, estou cheia de emoção, um lançamento agridoce, mas com todo o amor para os fãs de Marília e todo mundo que a ama. Obrigada, eterna e maravilhosa Marília, por sua generosidade, seu coração tão grande, sua humildade, por cantar comigo e por empoderar tantas mulheres, inclusive a mim.”
Dulce Maria finaliza em um tom emocionante e manda um recado a brasileira: “Obrigada por este presente tão grande e por me deixar compartilhá-lo com tanta gente antes de partir. Eu sinto como um abraço no meu coração. Sou eternamente grata e um abraço aos céus de todos que te queremos muito bem”.
Se você ainda não conhece esse hit das duas musas, click no link abaixo para cantar e matar a saudade da eterna rainha da sofrência.
O Brasil vive um aumento assustador dos casos de Covid-19 provocados pela variante Ômicron. Enquanto isso, na Europa os países discutem como conviver com o temido vírus daqui pra frente. O presidente do governo da Espanha (equivalente ao cargo de primeiro-ministro), Pedro Sánchez, declarou na semana passada que seu país está trabalhando para começar a tratar a covid-19 como uma gripe e não como uma epidemia, como tem sido até agora. E ele também defende que essa seja a estratégia para o resto do continente.
“Estamos trabalhando nisso há semanas”, respondeu Sánchez em entrevista ao canal Cadena Ser quando perguntado se ele está buscando uma “gripalização da pandemia”.
“A ciência conhece melhor o vírus. (…) Temos que avaliar a evolução da covid para uma doença endêmica”, disse Sánchez, embora tenha esclarecido que seu governo ainda aguarda relatórios “mais conclusivos” sobre a variante Ômicron.
O presidente justificou a nova abordagem devido à taxa de vacinação (82% da população com vacinação completa e 36% com dose de reforço), o uso de máscaras, o surgimento de medicamentos como a pílula da Pfizer – cujos ensaios apontam que é eficaz na 89% dos casos para evitar internações e óbitos em pacientes de risco – e a aparente menor letalidade do vírus com a variante mais recente.
“Este é um debate que já estamos tentando abrir em nível europeu”, disse Sánchez, que está levando a questão aos ministérios da saúde europeus e ao Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças. “É um debate necessário.”
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, acredita que é preciso falar sobre uma mudança de estratégia. Imagem: EPA
A ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, acrescentou que a atual sexta onda de covid da Espanha é diferente das anteriores. “Temos que ser capazes de antecipar novos cenários, por isso temos que começar a avaliar a adaptação a um novo sistema de vigilância e controle da covid-19 uma vez superada esta sexta onda epidêmica em que nos encontramos”, disse.
Vigilância
Essa nova abordagem da pandemia é chamada de “vigilância sentinela”.
Ela tem sido usada para outros vírus e implica interromper os testes em massa e, em vez disso, controlar grupos menores que servem como amostra do que está acontecendo no resto da sociedade.
Isso pode ser feito com uma ou mais instituições médicas que coletam rotineira e sistematicamente informações epidemiológicas e amostras laboratoriais de pacientes – mas não deve ser um processo muito extenso, pois pode reduzir a qualidade da informação, afirma o escritório regional europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a gripe sazonal, por exemplo, “quantidades limitadas de dados de alta qualidade de ‘locais sentinela’ representativos são suficientes para entender a epidemiologia e a circulação”, afirma a OMS.
As localizações devem ser distribuídas no território de forma que produzam uma amostra confiável do que acontece na população em geral.
Além disso, é necessário usar definições padrão que possam ser comparadas ao longo do tempo, tanto dentro de um país quanto com outros países. A informação deve ser comunicada uma vez por semana às autoridades nacionais, de acordo com o escritório europeu da OMS.
A partir daí, podem ser estimadas as taxas de incidência de pessoas infectadas — sintomáticas e assintomáticas —, internações, pacientes em terapia intensiva e óbitos pela doença. Se esse método for usado com a covid, acredita-se que pode ajudar a evitar a superlotação de hospitais com casos leves, disse a Sociedade Espanhola de Medicina de Família e Comunidade.
Essa posição, no entanto, não é compartilhada por todos os sindicatos médicos da Espanha. E nem mesmo em todos os países.
A transição da pandemia para a endemia
Outros países também estão pensando em como será o fim da pandemia. No Reino Unido, o ministro da Educação, Nadhim Zahawi, que até setembro estava à frente do programa de vacinação contra a covid-19, disse que seu país deve liderar a saída.
“Espero que sejamos uma das primeiras grandes economias que mostre ao mundo como fazer a transição de uma pandemia para uma endemia”, disse ele ao canal Sky News. O país também tem a seguinte taxa de vacinação contra covid-19: 70% com esquema completo e 53% com dose de reforço.
Além disso, o risco de hospitalização para a variante ômicron é cerca de um terço do risco da delta, de acordo com uma análise publicada pela Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido. E a Ômicron está substituindo a Delta pelo mundo como a variante predominante.
Outro estudo preliminar realizado nos EUA por pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley, da organização Kaiser Permanente e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostrou que as pessoas infectadas com Ômicron tinham metade da probabilidade de serem hospitalizadas em comparação com a Delta, 75% menos probabilidade de entrar em uma UTI e 90% menos probabilidade de morrer As internações hospitalares, por sua vez, foram reduzidas de cinco para 1,5 dia com a Ômicron.
“O Reino Unido é provavelmente o mais próximo de qualquer país de estar fora da pandemia, se é que já não está fora, em endemia já”, disse David Heymann, professor de epidemiologia de doenças infecciosas da London School of Medicine em um bate-papo virtual aberto com a organização sem fins lucrativos Chatham House. Numa endemia, a doença geralmente está presente, mas não há mais um aumento incomum no número de casos. A gripe, por exemplo, é endêmica.
“Em breve estaremos em uma situação em que o vírus estará circulando, cuidaremos das pessoas em risco, mas aceitaremos que qualquer outra pessoa o pegue”, diz a virologista Elisabetta Groppelli, da Universidade de St. George de Londres.
Especialistas acreditam que é hora de abordar pandemia de maneira diferente
“Se uma nova variante ou uma variante anterior aparecer, para a maioria de nós, como qualquer outro coronavírus de resfriado comum, teremos espirros e um pouco de dor de cabeça e ficaremos bem”, disse Julian Hiscox, chefe de infecções e saúde global da Universidade de Liverpool e integrante do Grupo Consultivo de Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes do governo do Reino Unido.
Nos Estados Unidos, um grupo de seis especialistas que assessoraram o presidente Joe Biden publicou uma série de artigos nos quais defendiam que é hora de abordar a pandemia de uma maneira diferente. “Nem a vacinação contra covid-19 nem a infecção parecem conferir imunidade ao longo da vida”, escreveu Ezekiel Emanuel, especialista em políticas de saúde da Universidade da Pensilvânia, que coordenou as propostas do grupo.
“As infecções por covid-19 são assintomáticas ou levemente sintomáticas, e o período de incubação do SARS-CoV-2 é curto, o que impede o uso de estratégias específicas, como ‘vacinação em anel’. Mesmo pessoas totalmente vacinadas correm o risco de ter SARS-CoV avançado. Consequentemente, um ‘novo normal com covid’ em janeiro de 2022 não é viver sem covid-19”, disse Emanuel. Ele defende que a covid-19 deve ser tratada como outras doenças respiratórias, como a gripe, já que “as pessoas já conviveram normalmente com as ameaças desses vírus” antes.
Não tão cedo
O principal conselheiro da Casa Branca para doenças infecciosas, Anthony Fauci, acredita que uma nova fase está próxima, mas diz que os EUA ainda não chegaram lá. “Qual é a caixa que todos estamos olhando agora? Essa caixa é controle, ou seja, baixar o nível de infecção que causa doença grave de forma suficiente para que possamos incorporar essa infecção. Acredito que possivelmente estamos nos aproximando disso”, disse Fauci.
Com uma taxa de vacinação completa de apenas 62% da população e 23% com doses de reforço, os EUA enfrentam a onda de Ômicron com número recorde de internações pelo vírus, quase o dobro em relação às registradas no Reino Unido.
“O vírus está a caminho de se tornar endêmico. Não há dúvida sobre isso. Mas ainda estamos no meio dessa pandemia”, disse a líder técnica da Covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove, em uma conferência na semana passada.
“Não podemos acabar com a pandemia e fazer com que o vírus se torne ‘endêmico’ em um país, enquanto o resto do mundo lida com a pandemia. Não é assim que funciona.”
A América do Sul é uma das regiões que mais sofreram os impactos da pandemia, mas graças a vacinação, esse cenário vem mudando. A região tem o pior histórico da pandemia de covid-19 do mundo, com as ondas mais mortais e o maior acumulado de mortes pela doença no planeta. Desde que começaram a ser registrados os óbitos de pacientes com covid-19, houve 2.740 mortes por milhão de habitantes na América do Sul, segundo o banco de dados Our World in Data. Nos Estados Unidos, foram 2.450; na Europa, 2 mil; e na Ásia, 267.
O pico de mortes diárias ao longo da pandemia também ocorreu na América do Sul, com uma média de 10,85 por milhão de habitantes em abril do ano passado. No entanto, o subcontinente encerrou 2021 com um dado animador: é o que possui a maior taxa de vacinação contra o coronavírus, com 63,4% de sua população completamente imunizada (com duas doses ou dose única, conforme o requerimento de cada vacina) e 74,3% de seus 434 milhões de habitantes com pelo menos uma dose, segundo dados oficiais divulgados pela Organização Pan-Americana de Saúde no final de dezembro.
Além disso, de 17 a 23 de dezembro, a região teve uma média diária de 0,7 óbitos por milhão de habitantes, seis vezes menos que a Europa ou os Estados Unidos, segundo a plataforma Our World in Data. A Europa é a segunda região com mais gente completamente imunizada, um percentual de 60,5%, enquanto outros 4,2% da população estão parcialmente vacinados.
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A América do Norte aparece em terceiro lugar, com 59,6% dos 500 milhões de habitantes do México, Estados Unidos e Canadá com a vacinação completa, e os que tomaram pelo menos uma dose somavam 71,4%. O Caribe apresenta, por sua vez, 43% da população com a imunização completa e 49% com pelo menos uma dose, enquanto na América Central, estes percentuais são de 42% e 54%, respectivamente.
O continente americano como um todo conta com 59,7% da população vacinada com duas doses (ou dose única), 70,8% com pelo menos uma dose e 10,6% com doses de reforço. Já a Oceania tem 58% de sua população imunizada com duas doses, e a Ásia, 55%. Por último, vem a África, com apenas 8,8% de seus habitantes com o processo de vacinação completo.
Terceira dose
Embora dois países da América do Sul — Chile e Uruguai — registrem altos níveis de vacinação com doses de reforço (52,7% e 42,7%, respectivamente), a média do subcontinente é consideravelmente menor (8,8%).
A Europa é o continente com o maior número de doses de reforço aplicadas (21,5%). Na América do Norte, 13,4% da população recebeu a dose de reforço. A Oceania (5%) e a Ásia (4%) são as regiões onde menos se administrou a terceira dose, tirando a África, onde a aplicação do reforço tem sido insignificante.
É sempre positivo iniciar o ano contando notícias boas para facilitar a conjugação do verbo “Esperançar” como diria o grande Paulo Freire. Nos últimos dias de 2021, ventos bons sopraram do Oeste, mais precisamente do Chile. O país andino aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo e elegeu o candidato de esquerda Gabriel Boric, derrotando o oponente de extrema-direita, José Antonio Kast, saudoso da ditatura de Pinochet. Boric venceu com 55,9% dos votos (4,6 milhões de votos), contra 44,1% de Kast (3,6 milhões de votos).
Além de ser o presidente eleito mais jovem da história do Chile, aos 35 anos, Boric foi o presidente eleito com mais votos na história do país da América do Sul. Com 8,3 milhões de votos ao total, a participação dos chilenos no segundo turno das eleições presidenciais foi a maior da história desde a redemocratização do país, em 1988.
Neste vídeo do canal “A nova máquina do tempo” você poderá conhecer melhor o perfil do presidente eleito no Chile
DIREITOS IGUAIS
A outra notícia boa está relacionada ao direitos de união homoafetivas: O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado pelo Congresso do Chile no dia 07 de dezembro. O texto passou primeiro pelo Senado e foi votado logo em seguida pela Câmara dos Deputados, seguindo para a sanção presidencial. Essa era uma demanda de longa data da comunidade LGBTQI+ do país e a lei que autoriza o casamento igualitário foi revisada pela Comissão de Constituição do Senado antes de ir à plenário.
A ministra de Desenvolvimento Social e da Família, Karla Rubilar, disse após a votação que com a aprovação será possível “avançar com os direitos para todos”. “Esta é uma daquelas oportunidades nas quais pensamos nas pessoas”, disse Rubilar. “A aprovação do casamento igualitário nos permite avançar com os direitos para todos. É um marco que mostra o melhor da política.” O projeto busca equalizar direitos e obrigações dos casamentos independentemente do sexo das pessoas que compõem a união.
Para isso, o conceito de casamento entre um homem e uma mulher muda de modo a ser aplicado sem distinção de sexo. Atualmente, o único instrumento legal para unir legalmente casais do mesmo sexo é o Acordo de União Civil, aprovado em 2015, que permite o acesso a quase todos os direitos estipulados pelo casamento, mas nega a possibilidade de adoção e direitos de filiação de filhos pelos casais do mesmo sexo.
“No Chile não somos reconhecidos como família; o casamento igualitário é uma reivindicação de anos”, disse Lorena Grez, que participou da entrega de 20 mil assinaturas a favor da aprovação do projeto.
O Chile se torna o nono país das Américas a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, depois dos seguintes países:
Canadá,
Estados Unidos,
Costa Rica,
Equador,
Colômbia,
Brasil,
Uruguai,
Argentina,
México (onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal em 14 dos 32 estados).
Que esses bons ventos tragam excelentes energias para o Brasil, neste ano decisivo de 2022. 🇨🇱 🇧🇷
Fontes: Revista Exame, Portal G1 e canal “A nova máquina do Tempo – Youtube.
Neste dia 02 de janeiro, a nação cruzeirense celebra mais um ano de existência de seu amado clube. Os últimos anos amargos contrastam com a trajetória vitoriosa da equipe celeste, que construiu ao longo de seus mais de 100 anos, uma história repleta de páginas heroicas e imortais. Para presentear a torcida estrelada e também todos os amantes do futebol brasileiro e mundial, o blog recomenda hoje o documentário “Em busca da história do Cruzeiro”. Dirigido por Gustavo Nolasco e André Amparo e produzido pelo Instituto Palestra Itália, o filme foi o grande vencedor do Cinefoot 2021, o maior festival de cinema de futebol das Américas. O documentário foi premiado como melhor filme da mostra competitiva internacional de longas-metragens por votação dos internautas. A película concorreu com produções de Espanha, Reino Unido, Chile, Argentina e México, além de outras três realizações brasileiras.
“Em Busca da História do Cruzeiro” é um mergulho nos acervos e memórias do Palestra Itália ao Cruzeiro Esporte Clube, fundado, em 1921, por operários, jogadores, torcedores e imigrantes italianos que queriam ter um time para chamar de seu. O filme também marca o primeiro centenário da instituição, celebrado em 2021.
Em seus primeiros anos, o Palestra Itália teve que lutar para superar preconceitos e ser aceito no meio do futebol brasileiro. Imagem – Acervo Cruzeiro
Torcedores, ídolos, ex-jogadores, cronistas e historiadores são os personagens que recontam, com revelações emocionantes e inéditas, a trajetória de superação de preconceitos e perseguições e as conquistas que transformaram o velho Palestra Itália no multicampeão Cruzeiro. A produção do filme contou com uma equipe de mais de 40 profissionais e colaboradores, gerando empregos diretos no setor do audiovisual e aportes para ações culturais do próprio Instituto Palestra Italia (Ipita).
Presidente do Instituto Palestra Itália, Lidson Potsch Magalhães celebrou a conquista do projeto, que foi realizado pelo IPITA, em parceria com o Instituto Vivas e viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. “É uma alegria imensa para nós saber que um projeto como esse foi premiado no festival, que é o principal na América Latina. Essa premiação é resultado de um trabalho maravilhoso, feito com muita dedicação por toda a equipe. Foram muitos meses de trabalho, e em meio aos desafios de uma pandemia. Parabéns a todos os profissionais, aos competentíssimos diretores e também à torcida, que tem agora esse importante legado”, afirmou.
Você cruzeirense e todo amante de futebol não pode deixar de conferir essa obra que vai a fundo para explicar as origens do clube mineiro, que mesclou as identidades brasileiras e italianas de uma maneira extremamente especial. No documentário, entendemos como os imigrantes italianos humildes, em união com os mais abastados forjaram o Palestra, que sobreviveu, inclusive aos horrores da Segunda Guerra, para se perpetuar na história do esporte mundial.
Está chegando a hora de fechar mais um ano e receber um outro novinho em folha. O que você costuma fazer nesse momento especial? No vasto universo hispânico, existem várias formas de celebrar La Nochevieja. As tradições e simpatias são as mais diversas possíveis: desde lavar as mãos com champanhe até queimar bonecos com roupas velhas nas praças.
Confira no vídeo a seguir, como é comemorado o Ano Novo na Venezuela, Peru, México e Espanha. E se inspire para o Réveillon. 🍷🍇
Todo fim de ano é de praxe fazermos aquela já conhecida retrospectiva. O ano de 2021 foi marcado pela continuidade da pandemia e por muitas tragédias a níveis pessoais e sociais. Mas nem só de notícia ruim vive o mundo, especialmente o mundo das artes e cultura. Muitos artistas seguiram se renovando e lançando seus trabalhos para amenizar um pouco nosso sofrimento em meio a esse mundo tão caótico. O tão aguardado filme Marighella, do estreante diretor Wagner Moura, por exemplo, finalmente foi lançado no Brasil; E a querida colombiana Skakira inovou mais uma vez lançando um single com uma batida eletrônica: Depois de 30 anos de carreira, a cantora decidiu encarar esse estilo diferente com “Don’t Wait Up”.
“Eu queria, faz tempo, fazer uma canção assim, eletrônica, com um som diferente. Mas também com uma certa nostalgia dos 90. Eu me sinto muito inspirada, com muitas ideias e muitos desejos de fazer coisas novas, de experimentar um pouco”, conta ao programa Fantástico da TV Globo.
A música nova atingiu, desde seu lançamento, números impressionantes de download nas plataformas de áudio, sendo que a coreografia do videoclipe também é um sucesso, viralizando nas redes sociais. A pegada da música é realmente muito gostosa e nos faz querer dançar automaticamente. Através desse lançamento, Skakira demostrou que é sempre possível e inovar e fazer algo diferente, mesmo que você já esteja em alguma carreira há muito tempo. A cantora, aliás é uma fonte de inspiração: além de buscar sempre novidades na questão musical, ela é poliglota e busca se desafiar em áreas diferentes da vida, nos últimos tempos, por exemplo, aprendeu a andar de skate e está encantando os fãs com suas postagens praticando o esporte.
Confira no vídeo abaixo a entrevista que ela concedeu ao Fantástico comentando sobre como é se propor novos desafios após os 40 anos e se inspire com essa grande artista: