Por que Tóquio foi a escolhida?

Grande parte do sucesso de La Casa de Papel passa por Tóquio, personagem interpretada por Úrsula Corberó, tanto por sua personalidade, quanto por seu papel de narradora da história.

A bem-sucedida série espanhola da Netflix começou com a seguinte declaração em 2 de maio de 2017: “Meu nome é Tóquio, mas quando essa história começou, eu não me chamava assim”.

Esse foi o pontapé inicial de um fenômeno de massa que já está em sua quarta temporada e com milhões de seguidores em todo o planeta, mas esse começo não foi o que seu autor havia contemplado desde o início. Além do mais, para chegar lá, houve um longo e intenso debate.

O protagonismo de Tóquio fez com que os fãs criassem várias teorias em relação ao destino da personagem: uma delas é que no final da série somente Tóquio estará viva, por isso, ela teria sido escolhida para narrar a trama. Mas, o espanhol Álex Pina, cérebro de La Casa de Papel, revelou que inicialmente o papel de narrador da história era contemplado por outros personagens. Tóquio estava longe de ser a primeira escolha.

“O que muitas pessoas não sabem é que a narração do narrador, que é Tóquio, nem sempre foi assim. De fato, nas primeiras versões do roteiro que tínhamos, o narrador era  o professor (Álvaro Morte )”, disse Piña em uma transmissão de vídeo no Instagram do produtor da Vancouver Media.

Afinal, por que o professor não virou narrador?

“Era meio egocêntrico falar sobre um plano, sobre seu plano maravilhoso, sobre um plano perfeito, quando ele falava. Ele parecia perder parte da métrica do professor. Queríamos que ele fosse um pouco perdedor, um pouco nerd, um pouco sociopata, social e o fato de ter o plano na primeira pessoa era contraditório com sua própria personalidade”, explicou Piña.

Inicialmente, o narrador da série seria o professor.

Depois de descartar o líder da gangue como narrador, houve outra aposta antes de chegar a Tóquio. Piña e sua equipe testaram a opção de Moscou, pai de Denver, por ter um estilo casual e próximo, mas essa ideia também não prosperou.

O intenso debate acabou dando razões irrefutáveis para decidir “Tóquio” como narrador. “Sentimos que a série tinha que ser contrabalançada, em termos femininos, e escolhemos um visual feminino para contar todo o assalto porque queríamos que o assalto fosse muito emocional, em termos sentimentais. E um assalto é geralmente algo muito frio, muito masculino, por isso escolhemos a voz de Tóquio”, disse Álex Pina.

Fonte: Jornal “O Metro”.

Conhecendo o vilão

Todos nós fãs de “La Casa de Papel” desenvolvemos um grande amor por alguns personagens, e um grande ódio por outros. Nessa última temporada, o mais odiado de todos, sem dúvida, foi o implacável Gandía. O vilão que apareceu sorrateiro na parte 3 e roubou a cena na parte 4 da série cumpriu sua função e nos deixou curiosos para saber um pouco mais sobre a carreira dele. O responsável por tantas emoções controversas é José Manuel Poga, ator espanhol de 40 anos.

Para começar, vamos exaltar o lado bom. Nos bastidores, a relação dele com Nairóbi, ou melhor, com a Alba Flores, é só amor. O perfil oficial de “La Casa de Papel” teve até que divulgar algumas imagens para conter um pouco os ânimos de quem já queria sair metralhando o ator por causa das maldades de seu personagem.

A Netflix fez questão de ressaltar que a relação entre o vilão seus companheiros nos bastidores é ótima.

Gandía é tão ruim com os personagens que mais amamos na parte 4 de “La Casa de Papel” que nem dá tempo de reparar em outras coisas. Mas muita gente que teve curiosidade e foi investigar um pouco mais a fundo sobre o ator se surpreendeu com a beleza dele em outros papéis da carreira.

O visual com barba rendeu elogios do público.

Antes de virar Gandía e ganhar o reconhecimento mundial com “La Casa de Papel”, o ator se destacou por seus papéis em “La Luz Con El Tiempo Dentro” (2015), “El Niño” (2014) e “Mel de Laranjas” (2012). Infelizmente, nenhum deles está disponível no Brasil. Mas eis aqui uma listinha de outras séries e filmes com José Manuel Poga e que você pode encontrar na Netflix:

  • “Fugitiva” (série com uma temporada);
  • Toro (filme com 1h46 de duração;
  • “A Trincheira Infinita” (filme com 2h27 de duração).

Uma notícia triste para aqueles que adoram ficar acompanhando os atores enquanto a série não volta, é que o intérprete de Gandía ainda não tem perfil nas redes sociais. Mas, para compensar, tem um monte de conta de fã surgindo para abastecer a curiosidade dos seguidores da série espanhola. Quem sabe ele não resolve criar uma conta oficial em meio ao isolamento social não é? 🤔

Fonte: Portal Uol

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