A Venezuela é bastante conhecida por suas praias paradisíacas, pelos concursos de Miss Universo, e pelo noticiário político marcado por polêmicas e crises. Mas nossa vizinha vai muito além do que normalmente sai na grande mídia. No mês passado, tive a oportunidade de entrevistar o venezuelano Jésus Arellano, que está cursando o doutorado em Literatura pela UFMG e vive no Brasil já faz um tempo. Durante a conversa, Jésus comenta sobre alguns pontos turísticos muito especiais em seu país, (um em particular bem surpreendente, por se tratar de um país caribenho).
O estudante comenta também sobre como está sendo sua experiência em nosso país e aponta algumas diferenças culturais entre os dois países, como, por exemplo, a comemoração do Natal.
Assista a entrevista e também se surpreenda com essa fascinante Venezuela. Se necessário, ative as legendas automáticas do vídeo 😉
O espanhol é um idioma bem parecido ao português, essas semelhanças podem ajudar, mas também podem atrapalhar e gerar confusão, dependendo da situação.
Confira, no divertido vídeo abaixo, como existem palavras que, em espanhol se parecem a vocábulos do português e inclusive se escrevem da mesma forma que alguns termos da nossa língua materna, mas que possuem significados totalmente diferentes. 😉
Nessa sexta dia 19 finalmente chega ao fim nossa espera pela tão aguardada estreia da terceira parte de “La Casa de Papel”. A série, que é o maior sucesso em língua não inglesa, veiculado pela Netflix, teve um êxito estrondoso também em nosso país.
Prova disso é o engajamento nas redes sociais: A publicação de marca mais comentada do Facebook em 2018 veio do Brasil envolvendo “La Casa de Papel”. Segundo números da empresa de análise de mídias sociais Socialbakers, a publicação foi feita na página brasileira da Netflix e teve mais de 287 mil comentários.
O estudo incluiu as 100 maiores marcas ativas no Facebook e analisou interações feitas entre o dia 1º de janeiro e 18 de novembro de 2018. Entraram no monitoramento: Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Japão e o sudeste asiático.
Por aqui o sucesso dessa eletrizante história fez com que os artistas que dão vida aos enigmáticos personagens se tornassem figuras conhecidas e idolatradas entre os fãs brasileiros. Mas será que eles conhecem muito sobre o Brasil? Vamos descobrir nesse link abaixo o que alguns deles sabem sobre as terras tupiniquins:
Se você era um bom aluno de geografia na escola, com certeza se lembra de ter estudado sobre os “tigres asiáticos”. A expressão foi criada para fazer uma analogia entre a força, a agilidade e a audácia típicas do comportamento de felinos encontrados no sudeste do continente e o vigoroso crescimento econômico de algumas nações que, até os anos 1970, eram consideradas bastante empobrecidas.
Os primeiros tigres asiáticos foram: Coreia do Sul, Taiwan, Singapura e Hong Kong (que atualmente pertence à China). O sucesso desses primeiros tigres atraiu as atenções dos países vizinhos: Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã que passaram a adotar reformas econômicas e estruturais capazes de atrair mais investimentos.
Do outro lado do mundo, o Panamá, um pequeno país que conecta a América do Sul à América Central, vem chamado a atenção dos economistas do mundo inteiro, por possuir características semelhantes às dos tigres asiáticos. Tanto que ganhou o apelido de “Singapura” latino – americana, já que nos últimos 25 anos, foi o país que alcançou o maior crescimento econômico da região.
Graças ao crescimento ecônomico, a Cidade do Panamá, capital do país, foi apelidada de “Dubai Latina” devido à modernização da arquitetura local – Imagem Reprodução – Internet
Existem alguns fatores que explicam este êxito panamenho, vamos ver alguns deles:
Diferentemente de outras nações centro – americanas como Honduras, Nicaragua o El Salvador, o país abriu sua economia ao mundo há mais de 30 anos, quando a região estava enfrentava a chamada “década perdida”, no meio de uma profunda crise econômica.
“O Panamá experimentou um salto quântico econômico”, disse à BBC Mundo, Alejandro Santos, chefe da Missão no Panamá e chefe da divisão no e Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Foi um impulso gigantesco, comparável a de outros países asiáticos como Singapura ou Coreia do Sul”.
E assim demonstram as cifras: nos últimos 25 anos, o Panamá liderou o crescimento econômico da região com um índice de 5,9%, seguido por República Dominicana, Peru, Chile e Costa Rica, segundo as estimativas do FMI.
De fato, o Panamá expandiu sua economia mais que o dobro da média regional.
Os arranha – céus da capital, Ciudad de Panamá e o impactante fluxo comercial que transita por seu icônico canal, somado ao sabor cosmopolita da metrópole e ao dinheiro que corre por suas veias, criam a aparência de uma “joia do progresso”.
No entanto, o Panamá está longe de ser um paraíso: é um dos países mais desiguais da região e esteve no centro de um dos maiores escândalos de corrupção dos últimos anos na América Latina. Documentos de arquivos secretos, obtidos a partir de um escritório de advocacia no país, revelaram um esquema global de ocultação de patrimônio e dinheiro por parte de líderes mundiais, chefes de Estado e figuras públicas. O caso ficou conhecido como o escândalo do Panamá Papers.
Grande Salto
Até os finais da década de 1980, os países latino – americanos viviam os duros efeitos da onda de recessão que assolava a América Latina, naquele momento. Dívidas impagáveis, grandes déficites fiscais e volatividades inflacionárias e de tipos de câmbios, eram uma constante na época.
Por outro lado, o Panamá, que tinha um certo nível de estabilidade política, começou a se abrir ao comércio internacional, conta Santos. “Se a isso somamos uma posição geográfica privilegiada, podemos ver porquê o pais terminou se transformando em um dos grandes centros internacionais de comércio, finanças e atividades logísticas” – acrescenta o especialista.
O grande motor que move a máquina
Mais recentemente a ampliação do Canal do Panamá (concluída a meados de 2016), permitiu ao país dobrar sua capacidade de tráfico marítimo. Embora o canal não seja a única razão do crescimento econômico, ele permitiu que o país abrisse caminho para muitos investimentos. “O Panamá investiu muito nos últimos cinco anos”, disse José Cuesta, economista do Banco Mundial, em conversa com a BBC Mundo.
Prova disso é que as taxas de investimento chegaram a cerca de 40%, fazendo com que o país mantenha seu ritmo de crescimento ecônomico, através do desenvolvimento de indústrias como a de logística, telecomunicações e de finanças. O aeroporto tem sido outra fonte de investimento, além do metrô e de outras obras de infra estrutura como pontes e sistemas de água e saneamento. “Isto tem permitido reduzir consideravelmente a pobreza”, desde um 22% em 2010 a 13% em 2018, explica o especialista. Na prática, nos últimos quatros anos, 150.000 pessoas saíram da pobreza.
Desigualdade
Baixar a pobreza é uma coisa, porém, diminuir a desigualdade é algo bem diferente.
“A desigualdade do Panamá é uma das mais altas da América Latina”- aponta Cuesta.
” E a América Latina é a região mais desigual do mundo”.
O ranking da desigualdade (medido pelo Coeficiente de Gini) estabelece o Brasil como o país mais desigual da região, seguido por Honduras e Panamá, segundo os últimos dados disponíveis no Banco Mundial, que correspondem a 2017.
A Venezuela não está incluída na lista, porque não existe informação oficial disponível. “Para o Panamá que é um país com alta porcentagem de inversão, não se pode justificar facilmente esse nível tão alto de desigualdade” – afirma José Cuesta.
Olhando mais profundamente para o país aparece um desafio ainda maior: a precária situação em que se encontram as comunidades indígenas.
“A pobreza nessas localidades é 10 vezes maior que no resto do país”. Nessas condições, enfatiza Cuesta, se faz necessária uma política social “mais ambiciosa”, com aumento do gasto social para proteger as pessoais mais pobres”.
A população indígena sofre com a desigualdade social no país – Getty Images
Mineração
Apesar dos escândalos de corrupção e da impunidade, a economia segue se expandindo. E embora, em 2018 o crescimento econômico não tenha sido tão alto: 3,7%, o FMI projeta que neste ano o país voltará a crescer em torno de 6%.
Se a previsão se confirmar, o crescimento do Panamá vai superar o Chile como o país com maior crescimento econômico per capita da região em 2019. Mas isso depende da recuperação do setor da construção (que no ano passado enfrentou uma extensa greve) e do nível de exportações que alcance a mina Cobre Panamá, operada pela empresa canadense, First Quantum. A firma espera vender cerca de 320.000 toneladas anuais de concentrado deste mineral quando alcance seu nível máximo de produção.
“O grande desafio do Panamá é manter o ritmo de crescimento”, disse Alejandro Santos do FMI, algo que não é nada fácil quando uma economia está correndo a toda velocidade.
Muito interessante a evolução da economia desse pequeno país, não é? E é muito triste constatar que o Brasil, infelizmente, lidera o ranking da desigualdade social na região 😦
Conseguir realizar o sonho da casa própria é um desafio cada vez maior em muitos países. Nas últimas décadas, os investimentos da classe média a nível mundial, estão estagnados, enquanto, por outro lado, a fatia do bolo que 10% da população mais rica do planeta concentra tem aumentado, segundo informou, recentemente, a Organização para Cooperação e Desenvolvilmento Econômico (OCDE).
Nesse contexto, as grandes cuidades latino-americanas tem experimentado um crescente aumento do valor dos apartamentos, especialmente, nos bairros mais procurados por trabalhadores jovens.
A capital argentina, Buenos Aires, tem em média o metro quadrado mais caro da América Latina, seguida pela capital chilena Santiago, a capital uruguaia Montevidéu e o Rio de Janeiro, segundo um estudo da consultora Navent e da Universidad Torcuato Di Tella, localizada no bairro Belgrano em Buenos Aires, que analizou 14 grandes cidades latinas.
Oscilação
A investigação se concentrou em algumas das cidades mais ricas da região, calculando o preço através de uma média dos anúncios de compra e venda publicados. Os munícipios onde houve um aumento maior do preço dos apartamentos nos últimos meses foram: Monterrey (México) e Rio de Janeiro, (Brasil). As maiores quedas ocorreram em Santiago (Chile), Ciudad de Panamá (Panamá) e Quito (Equador).
Ao comparar o poder aquisitivo das moedas locais, as maiores altas se registraram em Ciudad de México, Monterrey (México) e Bogotá (Colombia) e as quedas mais fortes aconteceram em Buenos Aires, Córdoba e Rosario (Argentina).
Na última terça-feira dia 7 de novembro aconteceu as chamadas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos da América. Nesse pleito são escolhidos os senadores, deputados e governadores de Estado, diferente do que ocorre no Brasil, por exemplo, onde os congressistas são escolhidos junto com o presidente da república.
O Partido Republicano, de Donald Trump, perdeu a maioria da Câmara de Deputados. Essa vitória dos democratas tira de Trump a hegemonia no Congresso, mesmo os republicanos tendo vencido no Senado. E apesar de todo o discurso negativo do atual presidente em relação aos latinos, eles tem cada vez mais representatividade quando o assunto é votação. E esses votos parecem ter feito falta ao partido do presidente nesse momento não é mesmo?
De olho nessa parcela importante da população, democratas e republicanos se empenham em mobilizar os latinos que tem cidadania a exercer seu direito ao voto, gravando até mesmo mensagens em espanhol. Veja abaixo alguns mapas que demostram como está distribuída a população latina pelo país.
Cidades dos Estados Unidos com maior população latina:
Dos mais de 325 milhões de habitantes dos Estados Unidos, quase 59 milhões são de origem latina, cerca de 18% da população. O México é, de longe, o país mais representado com mais de 60% do total.
Em seguida vem Porto Rico, Cuba, El Salvador e República Dominicana.
Em Miami, capital da Flórida, há uma grande população de origem cubana.
E com representações menores siguem nesta ordem: Guatemala, Colômbia, Honduras, Equador, Perú, Nicaragua, Venezuela, Argentina, Panamá, Chile, Costa Rica, Bolívia, Uruguai e Paraguai.
Os dez Estados com maior população latina são: Califórnia, Texas, Flórida, Nova York, Illinois, Arizona, Nova Jersey, Colorado, Novo México e Georgia.
Veja nestes dez mapas de forma detalhada quais são as áreas metropolitanas do país com maior população latina y seus distintas origens*.
Mexicanos na Califórnia
A Califórnia é o Estado com maior número de latinos, com predominância de mexicanos, como podemos ver nos mapas das zonas urbanas de Los Ángeles, Riverside-San Bernardino e San Francisco:
Texas também com sotaque mexicano
O Texas, como outro dos grandes estados que fazem fronteira com com o México, tem quase 40% de população latina. Em uma das grandes áreas urbanas com mais sotaque acento español, o mais comum, novamente é mexicano.
Mudanças no norte
À medida que nos afastamos da fronteira entre EUA e México, as populações latinas que vivem no país são mais variadas.
Em Chicago, os mexicanos voltam a ser maioria, mas os portorriquenhos contam com quase 10% de representação do total de população latina.
A Pequena Habana na Florida
O caso da Flórida, em especial do Condado de Miami Dade, no sul do Estado, é muito particular porque mais da metade dos latinos são cubanos. E nos últimos anos tem aumentado consideravelmente a presença venezuelana no Estado do sol, algo que ficará mais evidente no próximo censo oficial, em 2020.
Novamente o México
Para concluir veja os dados de outro estado que faz fronteira com o México , o Arizona. Onde o debate sobre imigração teve muita relevância nas eleições em 2016, (sendo que a candidata Hillary Clinton venceu alí).
Como podemos observar nos mapas quem deseja alcançar os votos dos latinos, não se trata de um voto homogêneo, sendo assim, o discurso para atrai-los deve ser diversificado assim como o público é.
*Os dados são da Oficina do Censo dos Estados Unidos e correspondem a 2017. Os porcentagens têm um margen de reajuste de 4%.
PS. Poderiam ter incluído a população brasileira também não é? Afinal também somos latinos… 🤔
Quem deseja estudar em uma Universidade de qualidade na América Latina, deve começar a buscar por esses cinco destinos: Chile, Brasil, Colômbia, Argentina e México.
Esses países concentram as 18 melhores universidades latino-americanas de 2018, segundo a pontuação da classificação anual QS Latin America Rankings. Os QS World University Rankings são classificações universitárias anuais publicadas pela Quacquarelli Symonds (QS), do Reino Unido. Trata-se de uma das três classificações internacionais de universidades mais influentes e amplamente observadas no mundo inteiro.
Quatro centros universitários, incluindo o número 01 da região, estão no Chile, enquanto o Brasil se destaca por ter sete instituições de educação superior entre as melhores avaliadas.
Quatro instituições da Colômbia também disputam os primeiros lugares, mas a Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM), a maior da região está melhor posicionada que as colombianas.
Da Argentina também se destaca sua maior universidade pública, a Universidade de Buenos Aires, que alcança uma melhor pontuação na classificação global do que na regional.
Além desses países, entre os primeiros 20 lugares também está a principal universidade da Costa Rica e de Cuba.
As 20 primeiras colocadas são as seguintes:
QS Latin America Rankings 2019
1. Pontificia Universidad Católica
Chile
2. Universidade de São Paulo
Brasil
3. Universidad Estadual de Campinas
Brasil
4. Universidad Nacional Autónoma de México
México
5. Universidad de los Andes
Colombia
6. Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores Monterrey
México
7. Universidad de Chile
Chile
8. Universidad de Buenos Aires
Argentina
9. Universidade Federal do Rio de Janeiro
Brasil
10. Universidad Nacional de Colombia
Colombia
11. Universidad Estatal Paulista
Brasil
12. Pontificia Universidad Católica de Río de Janeiro
Brasil
13. Universidad de Santiago de Chile
Chile
14. Universidad de Concepción
Chile
15. Universidad de Antioquia
Colombia
16. Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
17. Pontificia Universidad Javeriana
Colombia
18. Universidad Federal de Río Grande del Sur
Brasil
19. Universidad de Costa Rica
Costa Rica
20. Universidad de La Habana
Cuba
Como é são avaliadas?
O grupo QS, que publica os rankings universitários mundiais a cada ano, avalia, no caso da América Latina, uma pontuação através de oito indicadores.
Os dos principais são a reputação acadêmica (30%), baseada em entrevistas com acadêmicos, assim como a qualificação que é dada por empregadores a ex-alunos dessas universidades(20%).
Também se evaluam outros aspectos sobre produção de ciência: como quantos estudos produz cada universidade e o quanto esses estudos são citados nas investigações de outras instituições.
Pontifícia Universidad Católica em Santiago – Chile – Reprodução Internet
A Pontificia Universidad Católica de Chile aparece pelo segundo ano consecutivo na primeira posição da América Latina. Embora a Universidad de BuenosAires ocupe um lugar melhor na classificação mundial do que na regional, pois, se encontra no lugar 73, enquanto que a universidade chilena está na posição 132.
Isso acontece porque o ranking QS global dá um valor diferente aos indicadores:
A nível mundial a reputação acadêmica abrange 40% da calificación, enquanto que a qualificação dos empregadores representa uma porcentagem de 10%.
O Chile é um dos destinos mais procurados pelos turistas brasileiros. O país andino é famoso pelas suas belas paisagens naturais e pela hospitalidade de seu povo. Para quem se interessa por geografia, não há destino mais favorável, pois, o território chileno é um dos mais diversificados do planeta, possuindo quatro tipos de relevo que se desenvolveram no sentido norte-sul. São eles: as Planícies Costeiras ou Litorais, a Cordilheira da Costa, Depressão Intermediária e a Cordilheira dos Andes (dos seus 9.000 quilômetros, 4.600 estão localizados no território chileno).
Altiplanos – Imagem Acervo Pessoal.
Além de possuir um relevo acidentado e montanhoso, o país está situado ao longo de uma área vulcânica onde podem ocorrer tremores de terra ou terremotos. Devido a sua grande extensão, possui climas variados. De maneira geral, podemos dizer que existem três grandes zonas climáticas. No norte predomina o clima desértico, caracterizado por poucas precipitações; Nas zonas central e sul, predomina o clima temperado, onde se observam claramente as quatro estações do ano; E quando avançamos para o sul, as chuvas aumentam e o frio permanece o ano todo. O país possui uma vegetação bastante diversificada e uma fauna bem peculiar, sendo que no litoral as focas e os leões marinhos chamam a atenção, especialmente dos turistas.
De olho em todos esses atrativos, Hélio Oliveira, professor de Geografia, da Rede Municipal de Ensino da cidade de Confins, na grande Belo Horizonte, planejava fazer uma viagem ao Chile já há algum tempo e nesse ano de 2018 o projeto se concretizou. Juntamente com os filhos e o genro, o educador pôde aprimorar seus conhecimentos geográficos e visualizar ao vivo as paisagens tantas vezes comentadas com seus alunos em sala de aula. A família visitou a região norte do país, passando também pela capital Santiago e pelas cidades praianas de Viña del Mar e Valparaíso.
Hélio planejou a viagem em família, com os filhos e genro – Foto – Acervo Pessoal
Surpreendente
O professor conta que a viagem atendeu suas expectativas e causou até algumas boas surpresas: “Dentre os aspectos que mais chamou minha atenção estava o ambiente da região. Por exemplo, eu achava que a Cordilheira dos Andes era um relevo inacessível, um lugar inóspito, inadequado para a vida em decorrência das altas altitudes, mas na viagem tive a oportunidade de estar em locais situados no topo da Cordilheira onde vi lagos e uma fauna diversificada adaptada àquele ambiente. Ele também tinha uma visão diferente em relação ao Atacama: “Eu imaginava que o deserto do Atacama, por ser o mais árido do planeta, era praticamente inabitável e sem vegetação devido à falta de umidade provocada pela ausência de chuvas, mas não é assim. Existe vegetação, principalmente de gramíneas, além de lagos, faunas e comunidades indígenas vivendo ali, trabalhando com agricultura e artesanato” – explica.
Aspectos culturais
Em relação aos aspectos culturais, Hélio observou os resquícios da colonização espanhola e um sentimento de nacionalização forte em algumas localidades: “Principalmente na região do deserto deu pra notar que ainda existe reflexo da colonização espanhola e costumes indígenas, através das edificações, das vestimentas e artesanatos. Também deu pra perceber uma demonstração do sentimento nacionalista da população. Em São Pedro de Atacama e nas vilas de Socaire e Tocane pude ver muitas casas e estabelecimentos comerciais com a da bandeira do Chile hasteada. Acredito também que a localização geográfica do país contribui para esse espírito nacionalista: o fato de ser um país praticamente isolado de outros, separado por uma grande cadeia de montanhas de um lado e de outro pelo Oceano Pacífico contribui para a preservação da identidade” – observa.
Comida
A comida local que mais chamou sua atenção foi a centolla no Mercado Central de Santiago. Se trata de uma espécie de caranguejo gigante encontrado em águas profundas do Oceano Pacífico, considerado um dos pratos mais exóticos da culinária chilena. “Me pareceu bastante saboroso, só achei estranho o garçom colocar uma espécie de babador nos clientes – (risos). Já em São Pedro do Atacama experimentamos vários pratos com muita carne. Achei curioso o uso do abacate em muitos pratos” – comenta.
Impressões
Como em todo país, existem pontos positivos e negativos que percebemos ao visitar. Hélio comenta sobre suas impressões: “É difícil avaliar em duas semanas, mas durante minha permanência achei o país organizado, com uma boa infraestrutura, principalmente nas rodovias. Não vi violência (roubos, assaltos, acidentes) nos dias que permaneci no país. Na capital Santiago, gostei do sistema de transporte, principalmente do metrô. Não presenciei congestionamento no trânsito. Já em relação aos aspectos negativos posso falar sobre o alto custo de vida e uma certa desigualdade social, pois, apesar do Chile apresentar um dos melhores indicadores sociais da América Latina, pude observar pessoas pedindo ajuda nas ruas e alguns trabalhando na informalidade (como camelôs) em Santiago e Valparaíso” – revela.
Lugares fantásticos
Hélio conta que gostou muito de todos os lugares que conheceu: ” Achei fascinantes todos os lugares que visitei. São Pedro de Atacama com suas ruas estreitas e sem asfalto, com pessoas de todas as partes do mundo. As Lagunas Altiplánicas, a Reserva Nacional dos Flamingos, o Valle de La Luna, O Deserto do Atacama, as cidades de Valparaíso e Viña del Mar onde pude avistar pela primeira vez o oceano Pacífico entre outros”. O local que mais sua chamou atenção entre todos, foi a região onde se encontram águas subterrâneas quentes conhecida como Geiseres El Tátio. “Se fosse para escolher apenas um desses locais escolheria visitar novamente os Geiseres El Tatio porque foi muito emocionante poder testar minha resistência estando a uma altitude de 4.300 metros com uma temperatura de cinco graus negativos” – afirma.
Na região dos Geiseres El Tatio a temperatura fica abaixo de zero. Foto Acervo Pessoal
Retorno
“O Chile é um país rico em belezas naturais. Dava para voltar lá e visitar a mesma região e conhecer outros lugares sem repetir o que já conhecemos”. Gostaria de voltar um dia especialmente para conhecer o sul, na região da Patagônia – revela o professor”.
Um dos pontos emocionantes da viagem foi o encontro com o Oceano Pacífico – Acervo Pessoal.
E você se interessou também em conhecer esse país tão especial? Não perca mais tempo e vá se preparando para se aventurar nesse maravilhoso universo chamado Chile.
Você já foi em uma orquestra regida por uma mulher? Provavelmente a resposta pra essa pergunta deve ser negativa, porque esse posto geralmente é ocupado por figuras masculinas. Mas apesar de ainda serem minoria, as mulheres vem conquistando espaço de destaque na música clássica.
Um exemplo é o da maestrina Ligia Amadio. A brasileira foi convidada para dirigir a orquestra Filarmônica de Montevidéu em 2017, se tornando a primeira mulher a ocupar o cargo.
Brasileira assume comando de orquestra Filarmônica de Montevidéu Imagem – Estadão
“Estou absolutamente entusiasmada e com a perspectiva de estar convivendo com esta maravilhosa orquestra e com o público uruguaio, que adoro, e muito motivada com as perspectivas artísticas de nossa programação”, disse Ligia à imprensa após ser apresentada.
Segundo a nova diretora, a próxima temporada concederá um lugar “privilegiado” para os músicos uruguaios. A orquestra oferecerá ao longo de 2017 um total de 39 concertos, entre os quais haverá vários em igrejas e ao ar livre seguindo uma proposta do governo local de tornar a música clássica mais acessível.
“Todo o público tem o direito de escutar a Filarmônica e a música clássica. As pessoas às vezes dizem que não gostam de música clássica porque não conhecem, porque não têm a oportunidade de conviver com este gênero musical”, analisou a maestrina.
Amadio, que já trabalhou no Uruguai à frente da orquestra do Auditório Nacional, conta com experiência em outros países da América, além de Europa e na Ásia.
No final do ano passado, Ligia participou do primeiro Simpósio de Mulheres Regentes em São Paulo, quando renomadas maestrinas do mundo inteiro se reuniram pra trocar experiências e debater melhorias para as carreiras das musicistas em geral.
Confira mais detalhes sobre o evento assistindo a reportagem do canal “Música e Sociedade” no link abaixo:
Que nossos hermanos argentinos são apaixonados e jogam futebol como poucos a gente sabe muito bem, afinal, são nossos maiores rivais, mas o que nem todo mundo sabe é que a Argentina tem grande destaque também em outro importante esporte coletivo: O basquete. A seleção deles já conquistou vários títulos importantes e sempre incomoda bastante os adversários.
Uma demostração de como o basquete argentino é forte aconteceu nos Estados Unidos. O Canal Oficial de TV da NBA promoveu, desde o final do ano passado, um curioso concurso: Selecionaram 16 grandes jogadas executadas por algum atleta da liga ( o lance poderia ser patenteado pelo jogador ou ser sua marca distintiva) e elaborou um torneio de eliminação direta, no qual os fãs deveriam votar, a través de Twitter, escolhendo qual jogada avançava em cada etapa. No final a vencedora seria eleita a melhor de todos os tempos da Liga.
Craque argentino vence prêmio da TV da NBA – Imagem Reprodução Internet
Sem dúvida só de ter o nome entre os selecionados já era um privilégio. Imagina então alcançar o primeiro lugar? Pois, foi exatamente esse feito que o jogador argentino ManuGinobili do San Antonio Spurs conseguiu com o lance criado por ele o Eurostep. O argentino deixou pra trás outras jogadas históricas como o Fade away de Michael Jordan, o crossover de Allen Iverson, a flotadora de Tony Parker o gancho de Kareem Abdul-Jabba, entre outras jogadas marcantes. Pra se ter uma ideia de como a lista era exclusiva – entre os candidatos não havia nenhum lance do grande astro Kobe Bryant.
Veja como é o EuroStep, jogada que conquistou os fãs da Liga Americana, no link abaixo: