Um grande feito da mãe natureza aconteceu na Amazônia: O nascimento de araras azuis na área castigada pelas queimadas. A lente da câmera fotográfica captou o aparecimento dos ovos da espécie e nascimento de quatro ararinhas. A espécie vive apenas na Bolívia, Brasil e Paraguai.
As imagens são parte de um estudo feito ente os dias 4 e 15 de setembro na Área Natural de Manejo Integrado, ANMI, em San Matias, Bolívia. Esse feito foi realizado por conta da parceria entre a Fundação para a Conservação do Papagaio da Bolívia e a ANMI San Matias, que há três anos promove a conservação da arara azul.
A ação conjunta da ANMI, San Matias e da Conservação da ParrotFoundation Bolívia foram responsáveis por inspecionar 807 quilômetros de reserva natural, bem próximas de propriedades pecuárias e diversas comunidades.
“Já localizamos as árvores onde as araras azuis haviam se reproduzido”- conta Jhonny Salguero, encarregado pelo ação de conservação do pássaro. O plano de conservação da espécie, foi iniciado em 2014.
Em setembro, realizaram o primeiro monitoramento, que alcançou 807 quilômetros, onde se localizavam cerca de 18 propriedades pecuárias. A revisão da área, encontrou em árvores 34 cavidades e 10 ninhos com ovos.
É praticamente um milagre ver a vida ressurgir assim em um local tão danificado pelas queimadas, contudo, a natureza tem a sua resiliência, age de maneira silenciosa. Segundo os pesquisadores, o acompanhamento continuará até o final de 2020.
Atualmente a questão das mudanças climáticas figura como um dos tópicos mais discutidos em todo planeta. A preservação da natureza é de suma importância para garantir a sobrevivência das próximas gerações em condições favoráveis. Mas, infelizmente, o sistema capitalista não favorece o meio ambiente, já que seu principal objetivo é alcançar sempre grandes lucros, mesmo que se pague um alto preço por isso.
Certamente você já ouviu falar no termo “obsolescência programada”, que basicamente consiste em produzir equipamentos com vida útil delimitada previamente, para que assim o consumidor seja obrigado a comprar um item novo de tempos em tempos. No entanto, entre todos os efeitos nocivos que esta prática pode causar, o mais preocupante é a questão ambiental, já que não sabemos mais o que fazer com a quantidade imensurável de lixo eletrônico existente no mundo. Contra isso, uma empresa familiar peruana empresa desenvolveu um modelo de notebook de madeira que pode durar para sempre.
O Wawalaptopé um computador de placa única, produzido por uma família especialista em computação e marketing. O objetivo é tentar levar tecnologia nova e acessível para as áreas mais remotas do Peru. O notebook é leve e mede apenas 25,65 cm, mas o melhor de tudo é que ele também é acessível e custa apenas 235 dólares, (cerca de 998 reais) muito abaixo do valor do mercado.
O Wawalaptop original foi lançado em 2015, mas a versão 2.0 possui um revestimento reciclável de fibra de média densidade e já vem com a instalação do sistema operacional Linux gratuito. Inovador em todos os sentidos, ele suporta carregamento regular e solar, mas sua característica mais impressionante é a facilidade com que pode ser desmontado.
Javier Carrasco, gerente de tecnologia da Wawalaptop , explica que isso é intencional, justamente para incentivar os usuários a explorar e mexer nos componentes eletrônicos, permitindo que eles atualizem quando acharem necessário. Em vez de jogar fora o dispositivo, eles podem simplesmente substituir sua placa obsoleta e, assim, usar o mesmo dispositivo por 15 anos ou mais.
A família ainda não tem planos de lançar seu laptop de madeira fora do Peru, mas uma coisa podemos afirmar: este computador é muito mais do que tecnológico. Ele é uma verdadeira resistência ao ultrapassado conceito de obsolescência programada! 👏👏
Obsolência programada
Você já parou para pensar que não faz sentido um aparelho eletrônico que compramos e pagamos caro parar de funcionar de repente, mesmo não tendo muitos anos de uso? Saiba que isto está programado e é uma decisão dos fabricantes, que trabalham com a noção de lucro máximo e nos obrigam a trocar de carro, geladeira e smartphone de tempos em tempos.
O conceito surgiu lá na década de 1930, durante a Grande Depressão, que afetou a economia em todo mundo. A iniciativa visava incentivar um modelo de mercado baseado na produção em série e no consumo, a fim de recuperar a economia dos países naquele período. Quase um século depois, ela está mais presente do que nunca em nossas vidas, infelizmente…
Por isso, atitudes como a da família peruana são tão importantes para resistir a essa imposição que tanto prejudica o meio ambiente e também as pessoas mais pobres, que estão sempre tendo que investir os poucos recursos que tem para adquirir itens básicos. Torcemos pra que ideias como essa se espalhem 👏👏 💻 🌿