Você já foi em uma orquestra regida por uma mulher? Provavelmente a resposta pra essa pergunta deve ser negativa, porque esse posto geralmente é ocupado por figuras masculinas. Mas apesar de ainda serem minoria, as mulheres vem conquistando espaço de destaque na música clássica.
Um exemplo é o da maestrina Ligia Amadio. A brasileira foi convidada para dirigir a orquestra Filarmônica de Montevidéu em 2017, se tornando a primeira mulher a ocupar o cargo.

“Estou absolutamente entusiasmada e com a perspectiva de estar convivendo com esta maravilhosa orquestra e com o público uruguaio, que adoro, e muito motivada com as perspectivas artísticas de nossa programação”, disse Ligia à imprensa após ser apresentada.
Segundo a nova diretora, a próxima temporada concederá um lugar “privilegiado” para os músicos uruguaios. A orquestra oferecerá ao longo de 2017 um total de 39 concertos, entre os quais haverá vários em igrejas e ao ar livre seguindo uma proposta do governo local de tornar a música clássica mais acessível.
“Todo o público tem o direito de escutar a Filarmônica e a música clássica. As pessoas às vezes dizem que não gostam de música clássica porque não conhecem, porque não têm a oportunidade de conviver com este gênero musical”, analisou a maestrina.
Amadio, que já trabalhou no Uruguai à frente da orquestra do Auditório Nacional, conta com experiência em outros países da América, além de Europa e na Ásia.
No final do ano passado, Ligia participou do primeiro Simpósio de Mulheres Regentes em São Paulo, quando renomadas maestrinas do mundo inteiro se reuniram pra trocar experiências e debater melhorias para as carreiras das musicistas em geral.
Confira mais detalhes sobre o evento assistindo a reportagem do canal “Música e Sociedade” no link abaixo:
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